ANTES DE MORRER SENADOR MCCAIN ESCREVEU AOS NORTE-AMERICANOS
"Agradeço o privilégio que me
deram de poder servir-vos e a vida gratificante que o serviço
militar e o serviço público me permitiram levar. Procurei servir o nosso
país honradamente. Cometi erros, mas espero que o meu amor pela América seja
ponderado, favoravelmente, contra esses erros", esse conteúdo pode ser
encontrado na carta que oSenador Republicano do Arizona John McCain deixou ao
povo norte-americano para ser lida após a sua morte.
No fim da carta, que reproduzimos
integralmente, McCain deixa um repto: "Não desesperem perante as
dificuldades do presente e acreditem sempre na promessa de grandeza da América,
porque não há nada de inevitável aqui. Os americanos nunca desistem. Nós
nunca nos rendemos. Nós nunca nos escondemos da História. Nós fazemos História."
Herói de guerra, recorde-se, McCain
deixou a sua marca na política norte-americana. Perdeu as eleições
norte-americanas em 2008, contra o Democrata Barack Obama, mas chega ao fim de
vida recolhendo elogios à direita e à esquerda, pese embora muitos dos elogios
cheguem de quem a dada altura esteve do outro lado da barricada.
O seu último grande acto político foi
uma oposição ao também republicano Donald Trump, num voto contra que permitiu
segurar um plano de saúde dos democratas a que muitos republicanos queriam
pôr fim.
A dada altura da guerra do
Vietname John McCain tornou-se provavelmente o mais conhecido prisioneiro
de guerra norte-americano detido pelos vietnamitas. Sofreu torturas durante os
anos de detenção, torturas que o deixaram com o corpo castigado mas que
não lhe roubaram o espírito de luta.
REDACÇÃO: CAPTANIA NEWS
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