Retaliação contra as tarifas dos EUA é anunciada pela China
China anunciou ontem ter iniciado “de forma imediata” medidas de represália contra importações de produtos norte-americanos, após a entrada em vigor nos Estados Unidos da América de tarifas a mercadorias chinesas importadas no valor de 34 mil milhões de dólares norte-americanos, noticiou a agência EFE.
Xi Jinping, Presidente da República Popular da China
Fotografia: DR
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lu Kang, anunciou durante uma conferência de imprensa em Pequim a imposição destas medidas, mas não deu detalhes sobre a quantia nem o número de produtos afectados.
“Depois dos EUA terem activado as medidas tarifárias contra a China, a resposta da China surgiu de imediato”, confirmou Lu Kang, três horas depois da entrada em vigor das tarifas norte-americanas aos produtos chineses. As autoridades do país já tinham adiantado que, se Washington aplicasse esta ronda de encargos, dirigida principalmente a produtos industriais e tecnológicos de alto valor agregado, Pequim responderia com a aplicação de tarifas sobre produtos norte-americanos pelo mesmo valor, ou seja, 34 mil milhões de dólares.
Estes seriam principalmente produtos agrícolas, especialmente a soja, e outros bens de consumo como automóveis e uísque, embora não tenha especificado quais os produtos cujas taxas sofreram alteração.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que “uma guerra comercial não beneficiará ninguém” e que “as pressões e ameaças não levarão a lugar algum”.
“Não queremos ver uma escalada dos atritos comerciais”, afirmou, dizendo que a China tentou convencer os EUA a “construir a globalização e resolver as disputas apropriadamente por meio do diálogo”. Lu Kang recusou-se a revelar quando foi a última vez que Donald Trump e o Presidente chinês, Xi Jinping, conversaram.
Jornal de Angola
Fotografia: DR
Xi Jinping, Presidente da República Popular da China
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O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lu Kang, anunciou durante uma conferência de imprensa em Pequim a imposição destas medidas, mas não deu detalhes sobre a quantia nem o número de produtos afectados.
“Depois dos EUA terem activado as medidas tarifárias contra a China, a resposta da China surgiu de imediato”, confirmou Lu Kang, três horas depois da entrada em vigor das tarifas norte-americanas aos produtos chineses. As autoridades do país já tinham adiantado que, se Washington aplicasse esta ronda de encargos, dirigida principalmente a produtos industriais e tecnológicos de alto valor agregado, Pequim responderia com a aplicação de tarifas sobre produtos norte-americanos pelo mesmo valor, ou seja, 34 mil milhões de dólares.
Estes seriam principalmente produtos agrícolas, especialmente a soja, e outros bens de consumo como automóveis e uísque, embora não tenha especificado quais os produtos cujas taxas sofreram alteração.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que “uma guerra comercial não beneficiará ninguém” e que “as pressões e ameaças não levarão a lugar algum”.
“Não queremos ver uma escalada dos atritos comerciais”, afirmou, dizendo que a China tentou convencer os EUA a “construir a globalização e resolver as disputas apropriadamente por meio do diálogo”. Lu Kang recusou-se a revelar quando foi a última vez que Donald Trump e o Presidente chinês, Xi Jinping, conversaram.
Jornal de Angola
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